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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ricardo Sá Pinto: "Dar tudo pelo Sporting"

Ricardo Sá Pinto concedeu, em exclusivo ao Jornal Sporting e ao Sítio Oficial do Clube, a sua primeira entrevista como novo director do futebol profissional.
Jornal Sporting – Como recebeu o convite para integrar a estrutura do futebol profissional do Sporting?
Ricardo Sá Pinto – É um convite que me honra. Estava a desempenhar outras funções no Sporting e, para mim, é um privilégio e um desafio abraçar estas novas funções. Creio que reúno as capacidades para poder desempenhar as funções, em ajudar o grupo acreditando que com a qualidade da nossa equipa e com os recursos humanos da nossa estrutura no futebol, seja possível, a curto prazo, voltar a ganhar, dar alegrias aos sócios e adeptos imbuídos num espírito coeso, forte e de união. Quero e desejo que os sócios e adeptos estejam presentes, juntos connosco, com a equipa, e que acreditem no nosso trabalho. Como sócio que sou, estive presente sempre, nos bons e nos maus momentos e, neste momento, poderia ser mais fácil ficar numa situação calma, mas é impossível dizer não ao Sporting, não consigo dizer não ao Sporting. Além do lado pessoal e de afectividade ao Clube, não podemos negar um pedido numa altura difícil. Temos de nos unir e dar as mãos projectando, todos, o Clube ao lugar que merece.
– Quais a funções que irá desempenhar?
– As minhas funções nesta altura passam pela direcção do futebol profissional. Não tenho funções de director desportivo, posição que está muito em voga, mas que, na minha opinião, não existe uma definição concreta para as funções desse cargo. Como director do futebol profissional, não tenho o pelouro das áreas de decisão ao nível das contratações, escolha de treinador, entre outros. As minhas funções passam pela gestão diária da equipa de futebol profissional e analisar as necessidades da estrutura e recursos humanos que a englobam. Pretendo corresponder da mesma forma que tenho vindo a fazer ao longo da minha vida. Tive a preocupação e oportunidade de me formar em áreas que considerei importantes para adquirir conhecimento e valências. Tenho os cursos de treinador, de direcção desportiva e, em termos académicos um mestrado que realizei em marketing desportivo, além de, neste momento, estar no último ano da faculdade em comunicação empresarial. Nesta altura já reúno o domínio de algumas ferramentas que me permitem assumir as responsabilidades de um desafio profissional como este, pois trabalhar no Sporting não pode ser apenas por paixão. Tem que haver competência, responsabilidade e profissionalismo. Foi-me dada esta responsabilidade, que sei que é grande, num momento difícil e houve muitas pessoas amigas, e sportinguistas, que me alertaram de potenciais perigos, ao que respondi que, para mim, não há perigo nenhum. Não posso trair a minha consciência, e, se sinto que tenho capacidade de ajudar e ela é necessária, não posso voltar as costas ao Sporting. Estou preparado. Conto com todos e todos, como sempre, podem contar comigo. A exigência será máxima. Primeiro comigo, quer na competência quer na exigência, na entrega, no esforço, na dedicação, na devoção e logicamente igual para quem trabalhará comigo. Temos todos sem excepção de nos empenhar e fazer um esforço desmedido pelo Sporting, por um Clube que a todos nós, e já são muitos os que trabalham cá há vários anos, nos deu muito, a todos os níveis, e temos que perceber que, no mínimo, temos de estar à altura daquilo que recebemos.– Prevê algumas alterações estruturais ou de funcionamento?– De momento não. Conheço as pessoas e, primeiro, preciso de viver por dentro algumas situações e compreender como estão as coisas, fazendo um diagnóstico completo relativamente à metodologia diária e áreas de acção, mas penso que, o mais importante, nesta altura, é que todos possam dar o que têm e o que não têm pelo Sporting. Sócios, adeptos, jogadores, equipa técnica, simpatizantes, colaboradores e funcionários temos que nos unir em torno do Clube. Todos unidos seremos mais fortes e coesos.
– Termina, agora, a sua ligação às Relações Externas. Qual o balanço desta colaboração? – Gostava de ter tido mais tempo e colaborado mais, embora fosse uma situação prevista, porque apostei na minha formação académica e desportiva, mas, durante dois anos, visitei muitos núcleos, trabalhei nas relações públicas, colaborei com a Sporting Eventos, mas logicamente que a minha grande vontade é continuar a ajudar sempre o Sporting.

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